segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Herói das massas, dos fracos e oprimidos, LULA!




Mesmo com todo massacre da mídia, Lula é melhor presidente para maioria
Percentual dos que acreditam em ligação de ex-presidente com empreiteiras é risível








A pesquisa divulgada neste sábado (27) que mostra que a maioria dos brasileiros acredita em um suposto beneficiamento entre empreiteiras do país e o ex-presidente Lula chega a ser risível, com todas as horas de TV e rádio, links na internet e páginas impressas voltadas à criminalização de um possível candidato às próximas eleições, sua mulher e seus filhos, em uma abordagem que chega a ser ela própria criminosa. Além disso, quando a mesma pesquisa questiona os entrevistados sobre o melhor presidente que o Brasil já teve, a resposta da maioria é a mesma da pesquisa anterior, Lula aparece 20 pontos à frente do segundo colocado, FHC. 

O ex-presidente é o mais citado espontaneamente na consulta sobre o melhor presidente que o Brasil já teve, lembrado por 37% dos entrevistados, contra os 39% de novembro de 2015. O segundo mais mencionado pelos brasileiros foi Fernando Henrique Cardoso (PSDB), indicado por 15%, contra os 16% de novembro.


O percentual de 62% que avaliam que Lula foi beneficiado pelas obras no tríplex, e dos 58% que  acreditam que o presidente tenha sido beneficiado pelas obras no sítio em Atibaia, com todo o bombardeio midiático em relação a isso, além do fato dele ser indicado como "o melhor presidente que o Brasil já teve", só mostra o quanto é difícil associá-lo à imagem de político corrupto. 

Com o bombardeio de destruição e informação, corretas ou não, mas divulgadas e publicadas, passa-se a temer que o país alcance um estado de desânimo no povo brasileiro, que tire a nitidez do que é o certo e do que é errado. Entre os que acreditam na ligação de Lula com empreiteiras, qual o percentual dos que não acreditam em mais nada, nem em Lula, nem no Legislativo, no Judiciário ou no Executivo? -- pela quantidade de tempo e de sofrimento, e pela certeza de que jamais se sentirão protegidos ou beneficiados por qualquer tipo de poder. O que acontecerá com um país de uma população em estado de desencanto?



Lula entra em São Paulo com pedido de habeas corpus contra condução coercitiva
  • 29/02/2016 20h19
  • São Paulo
Bruno Bocchini – Repórter da Agência Brasil




Advogados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ingressaram hoje (29), no Tribunal de Justiça (TJ) do Estado de São Paulo, com pedido de habeas corpus para impedir que ele seja conduzido coercitivamente para prestar esclarecimentos pessoalmente no Ministério Público do Estado de São Paulo sobre a participação na compra de uma cota de apartamento tríplex de Guarujá, em  São Paulo.

O Instituto Lula confirmou o pedido de habeas corpus e disse que o ex-presidente já enviou as explicações por escrito e que, na atual fase do processo, é facultada a Lula a apresentação de esclarecimentos pessoalmente.

Em caso de ausência do ex-presidente no depoimento, marcado pelo promotor de Justiça, Cassio Conserino para a próxima dia quinta-feira (3), Lula poderia ser conduzido coercitivamente para prestar informações sobre a compra do imóvel.

Segundo o Instituto Lula, o ex-presidente não considera Cassio Conserino, o promotor “natural” do caso. A defesa de Lula afirma que a Lei Orgânica do Ministério Público do Estado de São Paulo prevê a necessidade de distribuição de representação criminal a um dos promotores de justiça da área.

“No caso concreto, não houve essa distribuição, como reconheceu o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) em julgamento realizado no dia 23/02/2016. Os advogados do ex-presidente Lula e de D. Marisa farão o questionamento judicial sobre esse aspecto, o que é cabível segundo a própria manifestação do CNMP naquela oportunidade”, dizem os defensores.

Para os advogados, houve prejulgamento ou antecipação de juízo de valor da parte do promotor. “Em entrevista à revista Veja de 22/01/2016, o promotor de Justiça Cássio Roberto Conserino afirmou, de forma incisiva e peremptória, que iria denunciar o ex-presidente Lula e D. Marisa, embora o procedimento investigatório não estivesse concluído e não tivesse sido dada a eles a oportunidade de manifestação.”r
Edição: Nádia Franco
Minha singela homenagem a este grande homem e brasileiro, Lula.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Perseguição a Lula



Líder do PT aponta exagero e ilegalidade em pedido de prisão de Santana
  • 22/02/2016 20h43
  • Brasília
Iolando Lourenço – Repórter da Agência Brasil

 Afonso  Florence  diz  que  "é  evidente"  o interesse
da  Lava  Jato  em  atingir  o  PT, a  presidenta Dilma
e o ex-presidente LulaDivulgação/Agência Câmara



O líder do PT na Câmara dos Deputados, Afonso Florence (BA), criticou hoje (22) a decretação da prisão do publicitário João Santana na 23ª fase da Operação Lava Jato. Na nova etapa da operação, deflagrada nesta segunda-feira, é investigada a relação do publicitário com a empresa Odebrecht, que teria feito repasses financeiros a Santana no exterior.  “É obvio que a decretação da prisão de João Santana é um exagero, é obvio que há ilegalidade”, disse Florence.

João Santana foi o responsável pelas campanhas da presidenta Dilma Rousseff em 2010 e em 2014 e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à reeleição, em 2006.

Segundo o deputado, ter instituições de controle externo autônomas é uma conquista, mas é importante refletir sobre o trabalho que estão fazendo. Para Afonso Florence, essas instituições têm o dever de investigar, mas com parcimônia e de forma isenta, o que não está acontecendo hoje. Ele disse que tais instituições tem o dever de investigar, mas ressaltou: "tem gente vestindo a camisa do PSDB, quando passou num concurso para agir em nome do Estado. E está agindo em nome de interesses políticos específicos”.

Perguntado se há interesse da Operação Lava Jato em atingir o PT, a presidenta Dilma e o ex-presidente Lula, Florence respondeu que sim. "É evidente. Há um esforço desmedido e ilegal de agentes públicos para atingir o mandato da presidenta Dilma, a imagem pública, a pessoa do presidente Lula." Para o deputado, no caso do ex-presidente, não há nada além de busca malograda de pistas. "Se não fosse trágico para a democracia e para o patrimônio político brasileiros, seria cômico, porque é a perseguição do insucesso que tem sido feito por alguns agentes públicos”, afirmou.

De acordo com o líder petista, quando há denúncias em delações premiadas na Lava Jato contra pessoas de partidos de oposição como o PSDB ou o DEM, são mantidas em sigilo e só divulgadas quando arquivadas. Segundo Florence, foi o que ocorreu com denúncias contra o ex-presidente do PSDB Sérgio Guerra, já falecido, e o senador Aécio Neves (MG). Porém, disse o deputado, quando as denúncias são contra o PT, são vazadas sem que sejam feitas investigações e sem que haja comprovação.

Questionado sobre quem seriam os agentes públicos que trabalham contra o PT, Florence citou delegados da Polícia Federal, promotores públicos e juízes que atuam na Lava Jato. Reafirmando que, na Lava Jato, o PSDB não é investigado, o líder petista afirmou que estão em andamento “um Plano B, um Plano C, um Z, para impedir Lula de disputar a eleição em 2018. Todo mundo sabe. É óbvio, todo mundo sabe.”

O deputado enfatizou que parece haver interesse em acobertar o PSDB e produzir “um ambiente de condenação prévia, sem nenhum prova, ao PT”. Para Afonso Florence, a imagem da Polícia Federal, do Ministério Público e do Judiciário ficará abalada se não for garantido o tratamento isonômico para todos os cidadãos. "O PT está sendo molestado, acusado sem provas, condenado previamente por busca de indício, de pista. No caso do PSDB, o que existe é a absoluta ausência de investigação. Nesse caso, não há tratamento isonômico.”
Edição: Nádia Franco
 


quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Fraternidade



Com foco no saneamento e na saúde, CNBB lança hoje campanha da fraternidade 2016
  • 10/02/2016 08h21
  • Brasília
Da Agência Brasil











Lema e tema da Campanha da Fraternidade 2016
CNBB/Divulgação



A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e o Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (Conic) lançam hoje (10) a Campanha da Fraternidade Ecumênica 2016. O tema deste ano é Casa Comum, Nossa Responsabilidade e o lema "Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca", com foco no saneamento básico, no desenvolvimento, na saúde integral e na qualidade de vida.

Dados divulgados pelo Conic mostram que, mesmo figurando entre as maiores economias do mundo, o Brasil tem mais de 100 milhões de pessoas sem saneamento básico. “O Estado brasileiro tem deficiência na prestação de serviços relacionados ao tratamento da água e do esgoto e à coleta de lixo”, informou a CNBB.

A abertura oficial da campanha ocorre hoje (10), Quarta-feira de Cinzas, às 10h30, na sede da CNBB, em Brasília, e será transmitida ao vivo por emissoras católicas de rádio e televisão. A cerimônia será presidida pelo bispo da Igreja Anglicana do Brasil e presidente do Conic, dom Flávio Irala. Participam ainda diversas autoridades religiosas e civis, como o arcebispo de Brasília e presidente da CNBB, dom Sergio da Rocha, e o ministro das Cidades, Gilberto Kassab.

Campanha ecumênica
A primeira campanha da fraternidade ecumênica foi realizada em 2000, com o tema Dignidade Humana e Paz e lema "Novo milênio sem exclusões". A segunda, em 2005, teve como tema Solidariedade e Paz e lema "Felizes os que promovem a paz". A campanha de 2010 tratou de Economia e Vida, a partir do lema "Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro".
Edição: Talita Cavalcante